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Internalização Inicial


A internalização inicial

-Já sabemos que nos primeiros anos de vida internalizamos uma quantidade enorme de experiências e reações emocionais.

-Mas como isso pode impactar nossa vida futura?

-Bom, as possibilidades são infinitas, mas colocarei aqui dois exemplos clássicos:

  • (A) O bebê de 2 meses começa a chorar às 3hrs da manhã, depois de um tempo a mãe entra e o bebê mama, logo a mãe fixa um olhar de afeição e o bebê reage ao olhar contente.

  • (B) O bebê de 2 meses começa a chorar às 3hrs da manhã, depois de um tempo a mãe entra com raiva já que havia acabado de brigar com o marido e também acabado de cair no sono, assim ela lança um olhar tenso e nervoso não para o bebê em si, mas sim para a situação. O bebê sente a tensão e para de mamar, a mãe fica mais irritada, coloca-o no berço de novo e sai do quarto xingando.

  1. O bebê (A) está internalizando que pode confiar em que as pessoas ajudem em suas necessidades, e que ele é capaz de conseguir ajuda eficientemente.

  2. O bebê (B) está internalizando que não pode contar com ninguém e que seu esforço para conseguir ajuda só o leva ao fracasso.

-Concluindo: essas experiências iniciais vão ter uma forte influência em até onde a pessoa vai se sentir segura no mundo, até onde se sente eficiente e útil e até onde ela vai confiar nos outros.

Obs: Apesar desses padrões serem extremamente fortes e mais expressados quando estão sob um estado emocional intenso, eles podem ser alterados com experiências futuras.

-É claro que todos nós passamos pelas duas experiências que coloquei acima, mas o problema é quando apenas uma das respostas sempre acontece, é isso que vai gerar o padrão.

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